Semana dos Estaleiros Navais Europeus



“SEMANA DOS ESTALEIROS NAVAIS EUROPEUS”




LISNAVE assinalou nas suas instalações a ‘Semana dos Estaleiros Navais Europeus’. O Estaleiro Naval da Mitrena, abriu as suas portas à Comunidade Setubalense, através de visitas dos alunos das escolas de Setúbal, numa altura, em que o Líder europeu da reparação e manutenção naval, regista uma intensa ocupação das suas docas e obtém lucros, significativos, pela primeira vez desde 1975.

Os estaleiros de construção e reparação naval são um sector estratégico do ponto de vista económico e social nacional, por constituírem um motor de desenvolvimento sócio económico das regiões onde estão implantados, fornecendo emprego e dinamizando a economia através da criação de redes de infra-estruturas, fornecedores e prestadores de serviços que desenvolvem a sua actividade em torno da actividade dos estaleiros.


Segundo dados estatísticos do INE, referentes a 2003, os estaleiros navais em Portugal contabilizavam 245 empresas, incluído o Arsenal do Alfeite, empregando cerca de 6.000 Trabalhadores com vínculo efectivo e praticamente o mesmo número de Trabalhadores subcontratados.


O valor da produção dos estaleiros civis situou-se na ordem dos 290 milhões de euros, possibilitando um volume de vendas de cerca de 370 milhões de euros, com um valor acrescentado bruto de 64,4 milhões de euros. De notar, que a riqueza criada, no sector de Reparação Naval, se traduz na entrada de divisas na ordem dos 90 por cento, visto ser um sector preferencialmente centrado na venda de mão-de-obra altamente qualificada, que põem a reparação naval nacional na liderança europeia do sector.



Inovando o futuro

A qualificação dos Trabalhadores é um dos factores decisivos para enfrentar a concorrência do mercado, e por isso, deve ser encarada como uma prioridade estratégica para o país. É importante existir uma forte aposta política nos estaleiros navais, e em particular nos estaleiros de menor dimensão, passando pela inovação tecnológica, pela qualificação e formação profissional dos Trabalhadores em paralelo com o desenvolvimento e investimento nos estaleiros.
Portugal tem de beneficiar da sua localização geográfica, situada entre as principais rotas marítimas do Atlântico e das excepcionais condições naturais dos seus portos, sendo necessário investir na sua competitividade e numa rede de acessibilidades, que rentabilize as oportunidades que o mar oferece, e se o mar é o futuro, os estaleiros navais são o seu suporte.
A nível europeu a indústria naval terá que dinamizar uma política de transportes marítimos com vista a estabelecer sistemas integrados de transportes com exigências de segurança ambiental, de forma a dinamizar as trocas comerciais na Europa através do transporte marítimo, garantindo assim, a manutenção e reforço do sector ao nível europeu.



Uma jarda à frente

A LISNAVE Estaleiros Navais, com um posicionamento estratégico competitivo face à concorrência directa, viu a sua actividade aumentar ao longo de 2005, e assim encerrou o ano com um valor de facturação que superou o valor orçamentado, ultrapassando os 100 milhões de Euros. A intensa ocupação das suas docas, originou um aumento do volume de trabalho que conjuntamente com o aumento da facturação e do número de clientes, permitem manter a LISNAVE como o líder europeu da reparação e manutenção naval, e um dos primeiros no ranking dos estaleiros a nível mundial, para navios acima de 30.000 toneladas de porte bruto. No ano de 2005, 123 navios pertencentes a 72 diferentes clientes, oriundos de 25 países de todo o mundo, escolheram a LISNAVE, para executar os seus trabalhos de reparação e manutenção. Pela primeira vez, desde 1975, a empresa obtém lucros expressivos, que ascendem a 5,8 milhões de euros.


A globalização é um factor característico do ‘shipping’, expresso quer pela origem dos vários armadores quer pela localização dos diferentes estaleiros. Assim, a LISNAVE viu os seus serviços serem contratados quer por navios oriundos da Europa, naturalmente em maior número, quer por navios oriundos de países dos mais diversos continentes, dos quais relevam países como Singapura, Estados Unidos e Irão. A LISNAVE ao responder à fortíssima concorrência internacional, acolheu nas suas docas os mais variados tipos de navios, desde os sofisticados navios de Passageiros até aos Porta-contentores, Ro-Ro’s, Químicos, Frigoríficos, Carga-geral, Petroleiros, LNG/LPG e Mineraleiros.


Grandes Armadores dão regularmente preferência à LISNAVE, baseados entre outros factores, na garantia do nível de qualidade dos seus serviços, o que lhe tem permitido alguns sucessos na Política de Fidelização de Clientes. Em 2006, a manter-se o nível da procura internacional, a LISNAVE espera, como resultado da sua política combativa, vir a aumentar a sua cota de mercado na reparação naval. Em demonstração da concorrencialidade da LISNAVE, refira-se que, em Fevereiro passado, dez estaleiros europeus disputaram a reparação do Petroleiro ‘Kim Jacob’, do Armador alemão Ernst Jacob, depois de ter sofrido extensos danos no fundo, provocada por um encalhe. Após demoradas e difíceis negociações comerciais, a LISNAVE foi escolhida para fazer a significativa reparação, onde irão ser substituídas cerca de 650 toneladas de aço, num prazo de 60 dias.







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