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A Lisnave...

...fundada em 1961, é uma empresa de referência no mundo da manutenção e reparação naval, com créditos plenamente firmados a nível internacional. Neste âmbito, trata-se hoje da herdeira mais representativa da tradicional indústria naval portuguesa que, nos séculos XV e XVI, foi responsável pela construção das primeiras redes económicas globais, verdadeiramente à escala planetária. "Lisnave, uma Jóia da Industria Naval Portuguesa".

Reparação do Navio HB Tambaqui

 




































































































































































Fonte - https://www.syncview.pt/dry-docking/ 






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Com a criação deste espaço pretende-se registar imagens que testemunhem o percurso de uma das maiores empresas mundiais de reparação naval.

Seleccionado algum material fotográfico disponível na internet e recorrendo a outro de arquivo particular, nasceu esta página concebida fundamentalmente em memórias baseadas na imagem. No valor insubstituível da imagem...!!! Daquela que as fotografias aqui particularmente tão bem ilustram mas principalmente de uma outra não menos importante! Na que foi construída em mais de cinquenta anos de actividade industrial na área da reparação naval e amplamente hoje reconhecida nos quatro cantos do Mundo.

A Lisnave formou, profissionalizou e criou relações de trabalho com muitos portugueses! Ficou registada indelevelmente na vida de muita gente! Por isso vos desejo uma boa viagem ás nossas memórias, mas também e principalmente a um presente sólidamente alicerçado numa perspectiva de futuro para os Estaleiros Navais S.A. !


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Uma empresa para o futuro

Num mundo cada vez mais globalizado, a Lisnave é uma empresa de referência no mercado da manutenção e reparação naval internacional, um dos mais competitivos e exigentes do panorama industrial, demonstrando a sua capacidade para se adaptar às circunstâncias de cada ciclo económico.

Readquirindo e reforçando o seu prestígio, a Lisnave é uma empresa emblemática, reconhecida no mundo do shipping dos cinco continentes, sendo, porventura, o único grande projecto industrial português, criado na década de sessenta, que se mantém vivo e florescente, destacando-se pela elevada reputação e prestígio a nível internacional.

Maioritáriamente detida por capitais portugueses, através da Navivessel, S.A., o projecto conta ainda com una participação relevante do grupo alemão ThyssenKrupp Marine Systems, um dos maiores grupos construtores navais europeus, bem como com pequenas participações, quer do Estado português, quer de duas centenas de accionistas privados.

Na senda da tradição marítima portuguesa, a Lisnave é detentora de elevado saber tecnológico e, actualmente, do maior e mais moderno estaleiro de manutenção e reparação naval da Europa. De igual modo, na sua franja dimensional, de mercado, correspondente a navios acima de 30.000 toneladas de porte bruto, a empresa integra consistentemente o "top 5" a nível mundial. Dispondo de um estaleiro com seis docas de dimensões compatíveis para acolher qualquer tipo de navio, a Lisnave distingue-se pela sua especial relevância na economia portuguesa, apresentando caracteristicas eminentemente exportadoras, a cuja actividade está associado um significativo Valor Acrescentado Nacional e um elevado nível de empregabilidade.

Efectivamente, sendo, procurada por clientes de todo o Mundo, a Lisnave exporta cerca de 97% dos seus serviços, cujas vendas ultrapassam os 110 milhões de euros anuais, com um Valor Acrescentado Nacional de cerca de 95%, fazendo da Lisnave uma das empresas que, percentualmente, mais contribuiu para a riqueza nacional. Ao mesmo tempo, assegurando trabalho de elevada qualificação a cerca de 2.500 trabalhadores, o seu estaleiro em Setúbal constitui a base da economia familiar de cerca de 10.000 pessoas.

Operando essencialmente no mercado global, a Lisnave prossegue uma política de fidelização dos seus clientes, sem deixar, em simultâneo, de procurar atrair novas oportunidades. Neste contexto, a par da atenção que mantém nos seus segmentos tradicionais de mercado - navios transportadores de granéis, líquidos e sólidos - que constituem uma parte significativa da sua actividade, a Lisnave tem vindo a afirmar-se junto de outros segmentos, nos quais os navios transportadores de produtos refrigerados, os de carga geral, os de transporte de contentores, os tranportadores de gás liquefeito (LNG e LPG) e os navios de passageiros, consubstanciam apostas que já representam mais de 25% da empresa.

Suportada pelas mais actualizadas tecnologias de informação e tendo em vista a obtenção de vantagens competitivas, a Lisnave gere-se por uma filosofia de Gestão de Projectos, fortemente marcada por uma cultura de gestão por objectivos, onde se destaca uma gestão orçamental rigorosa e a implementação de sistemas integrados em áreas-chave, como a Qualidade, sendo uma empresa detentora da certificação ISO 9001:200. O Certificado de Protecção do Código Internacional de Segurança de Navios e Instalações Portuárias - ISPS, e a Licença Ambiental emitida nos termos das Directivas Europeias, são outras importantes acreditações da Lisnave. Também as questões relativas à Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho são estruturantes no quotidiano do grande estaleiro.

De igual modo, a Lisnave distingue-se pela política de inovação, sendo exemplo expressivo dessa aposta o Hydrolift, um equipamento único no Mundo que tem despertado o interesse de muitos operadores de estaleiros nas mais diversas regiões do planeta.

Este é um investimento para o presente e para o futuro, juntamente com a permanente qualificação do seu quadro de pessoal, preocupação que a Lisnave está a tornar extensível às Empresas de Prestação de Serviços Industriais que com ela colaboram. Neste contexto, retomando a sua tradição de ser uma das maiores escolas de formação profissional do país, a Lisnave está de novo a apostar na formação activa de jovens quadros engenheiros e operários , envolvendo várias centenas de pessoas. Deste modo, a afirmação da empresa tem sido construída numa cultura de rigor, de modernidade, de cooperação e de ambição, sendo hoje a Lisnave um caso de sucesso no panorama económico internacional.



"Lisnave, uma jóia da indústria naval portuguesa"
Edição - Lisnave - Estaleiros Navais, S.A.




Origens e tradição

Fundada em 1961, a Lisnave é uma empresa de referência no Mundo da manutenção e reparação naval, com créditos plenamente firmados a nível internacional. Neste âmbito, trata-se hoje da herdeira mais representativa da tradicional indústria naval portuguesa que, nos séculos XV e XVI, foi responsável pela construção das primeiras redes económicas globais, verdadeiramente à escala planetária.

Nesses séculos e nos seguintes, os estaleiros e “arsenais” portugueses foram construíndo, reparando e mantendo todo o género de navios que asseguravam a circulação no império lusitano, assente, sobretudo, num conjunto de entrepostos marítimos que se estendiam pelo Mundo.

Em simultâneo, geógrafos, matemáticos e cartógrafos portugueses, como Pedro Nunes, contribuíram decisivamente para o conhecimento dos mares, das costas e das estrelas, desenvolvendo instrumentos e métodos que desvendaram rotas cada vez mais seguras e directas. As bússolas náuticas, o nónio ou as elaboradas cartas e portulanos, por exemplo, expressam bem a importância cientifica assumida pelos portugueses. Por seu turno, construtores e reparadores navais aperfeiçoavam as técnicas que aumentavam a durabilidade dos navios nos mares mais agrestes, garantindo-lhes a fiabilidade tanto para a guerra como o transporte de mercadorias.
Assim, desde as frágeis caravelas à elegante fragata D. FernandoII e Glória, a última a percorrer a “rota da Índia”, muitas foram as embarcações portuguesas que ficaram na História dos Sete mares.

Ao longo das primeiras décadas do século XX, verificou-se um esforço de recuperação desta indústria, que entretanto conhecera um declínio na sua capacidade tradicional. Agora, a aposta visava não apenas as embarcações de pavilhão português que serviam as rotas coloniais, mas também a captação de navios de múltiplas bandeiras que passavam perto da costa nacional.

Deste modo, a oferta de serviços de reparação, entre outros, consubstanciava uma perspectiva mais ampla e dinâmica do fenómeno do comércio internacional, onde a opção marítima permanece, até aos dias de hoje, como a única viável para os grandes transportes.

Inserindo-se neste contexto, a origem da Lisnave remonta ao ano de 1937, quando o antigo e prestigiado Grupo CUF obteve a exploração do pequeno estaleiro da Rocha do Conde de Óbidos. Pretendendo ampliar os seus interesses no sector marítimo, foi seguidamente delineado o projecto de um grande estaleiro, de dimensão internacional.
Ainda que os primeiros planos ficassem condicionados pelas necessidades específicas da frota mercante nacional, depressa o conceito evoluiu definitivamente para uma dimensão internacionalista.

O projecto arrancou formalmente em 1961, com a constituição da Lisnave. Assim, tendo em vista sobretudo a reparação de grandes petroleiros, foi rasgado um estaleiro na zona da Margueira, na margem sul do rio Tejo. Contando com o envolvimento e apoio técnico de conceituadas empresas estrangeiras, nomeadamente da Suécia e Holanda, o empreendimento distinguiu-se essencialmente como um exemplo da ambição portuguesa, sobressaindo inclusivamente pelas suas especiais preocupações relativamente ao ambiente, segurança e higiene no trabalho e formação de pessoal, questões que eram novidade no vocabulário económico de então.

Após a inauguração do estaleiro da Margueira, em 1967, o grande volume de negócios que imediatamente emergiu levou, em finais dessa década e inícios da seguinte, á construção de novas docas e à abertura de um novo grande estaleiro, desta feita na península da Mitrena, perto de Setúbal, com condições ainda mais privilegiadas, para gerir o sensível tráfego das grandes embarcações marítimas, cada vez mais diversificadas na tipologia e na tonelagem.

Entretanto, face às transformações verificadas nas conjunturas nacionais e internacionais, a empresa viu-se perante momentos de indefinição. A este respeito, os choques petrolíferos de 1973 e 1982, bem como o novo contexto gerado pelo processo de democratização português e, mais recentemente, pela integração europeia e pela globalização, são exemplos dos novos panoramas a que a empresa se foi adaptando nos anos 80 e 90, resistindo não sem notórias e crescentes dificuldades. Com o objectivo de recolocar a empresa no competitivo mercado europeu e mundial, foi estabelecido um acordo entre o Accionista de Referência e o Estado em 1977. Contudo, a rigidez de alguns aspectos deste pacto depressa veio a revelar enormes fragilidades na empresa, que se encontrava, logo em meados de 1999, na situação de iminente falência técnica.

Ao mesmo tempo que se verificavam mudanças de fundo na sua estrutura accionista, com os novos subscritores de referência a procurarem promover uma adequação da estratégia aos novos desafios, a Lisnave encerrava um ciclo grandioso da sua história, simbolizado pela desactivação do estaleiro da Margueira.

Paralelamente, iniciava-se um novo ciclo, sendo toda a actividade concentrada no estaleiro da Mitrena, em Setúbal, entretanto sujeito a obras relevantes de up-gradind e de adequação de capacidade, com a construção de três novas docas.

Assim, enquanto no Tejo o velho pórtico da doca nº13 permaneceria como um monumento evocativo de uma das mais emblemáticas empresas portuguesas, esta ganhava e consolidava um novo dinamismo na margem norte do Sado, no estaleiro da Mitrena que, com os seus 1.500.000 m2, apresenta melhores condições para responder às actuais exigências de operacionalidade, segurança, ambiente e capacidade de crescimento.


LISNAVE - Uma Jóia da Indústria Naval Portuguesa
Edição - Lisnave - Estaleiros Navais, S.A.


A cultura da modernidade

A abertura à inovação faz parte do código genético da Lisnave, sendo uma das razões pelas quais esta instituição se destaca a nível mundial.

Na verdade, desde que foi fundada nos anos 60, até ao presente, a empresa sempre associou a consolidação dos processos já conhecidos à implementação de outros pioneiros, que foram expressando o “estado da arte” da sua indústria.

O moderno e singular Hydrolift é um exemplo dessa realidade, constituindo um inovador sistema de docagem, que utiliza a água como meio de elevação e posicionamento de navios.
Além de proporcionar elevada versatilidade e vantagens a nível de gestão de tempos, o Hydrolift possibilita, igualmente, uma considerável economia de tempo e de recursos , maior segurança, acrescida mobilidade de homens e máquinas, bem como antecipou, logo no momento da concepção, as futuras necessidades de protecção ambiental, motivos que justificam a maior atenção por parte de operadores de diversos países, interessados neste sistema patenteado pela Lisnave. Inaugurado com a entrada de um navio norueguês, o Hydrolift é fruto da engenharia portuguesa, permitindo docar navios até à classe Panamax, ou seja, os que têm as dimensões máximas admitidas para passagem nas eclusas actuais do canal do Panamá.

Este sistema é assim um dos expoentes da permanente aposta da Lisnave em manter e reforçar a posição de vanguarda no seio da indústria de manutenção e reparação naval, dando continuidade à sua própria tradição. Por exemplo, em 1991, vários anos antes do correio electrónico se tornar uma ferramenta comum no domínio civil, já a Lisnave estava ligada por e-mail a uma das principais companhias petrolíferas norte-americanas, tendo em vista o acerto de trabalhos específicos em navios-tanque. Efectivamente, este espírito é decisivo para que a empresa se mantenha no top dos principais estaleiros a nível mundial, sector considerado particularmente competitivo. Na verdade, alocando recursos próprios e firmando parcerias quer nacionais quer internacionais com investigadores especializados, a Lisnave vem planeando novos e importantes passos tecnológicos, como sejam a utilização de inovadores sistemas robotizados de tratamento de cascos , ambientalmente amigáveis e com vantagens ao nível da rapidez e da segurança.

Assim, não obstante beneficiar de uma localização geográfica privilegiada, o sucesso da Lisnave baseia-se, de acordo com os seus clientes, na competência técnica e em recursos permanentemente actualizados, condições imprescindíveis para armadores que não se compadecem com falhas em prazos ou na qualidade das intervenções, uma vez que a rentabilidade dos seus negócios se contabiliza em dias, quando não mesmo em horas.

Deste modo, a Mitrena constitui um importante centro de Know-how técnico do País, ali convergindo quase todos os tipos de especialidades, desde a mecânica à electrónica, da engenharia de estruturas à de materiais, passando naturalmente pela naval, entre diversas outras.

Efectivamente, a variedade de intervenções exigíveis num navio corresponde a um leque alargado de valências, cada uma requerendo conhecimentos particularmente profundos e diversificados quanto às intervenções a realizar, já que se ultrapassa, normalmente, o domínio da mera instalação ou substituição de equipamentos, sendo muitas vezes necessário desenvolver soluções individuais para casos específicos, que só excepcionalmente nunca se repetem.

Para cada intervenção são estabelecidas logísticas próprias, fazendo-se inclusivamente deslocar escritórios móveis totalmente equipados para junto dos navios a operar, pelo que mesmo os trabalhos administrativos de cada reparação de navios são realizados in loco, na proximidade do cliente, o que traz acrescidas vantagens na rentabilização do tempo e na qualidade da informação veiculada entre os intervenientes.

Não obstante, e sem prejuízo do espírito de autonomia, de auto-responsabilização e de pró-actividade que impera na unidade fabril, as acções de todas as equipas são vistas numa dinâmica comum e interactiva, no intuito de assegurar o cumprimento dos calendários e a eficiente gestão dos recursos, desde os serviços das várias oficinas até à utilização de guindastes, entre diversos outros. A monitorização e orientação de todas as intervenções são permanentemente asseguradas, destacando-se a organização de activas reuniões de produção que, diariamente, juntam os responsáveis pelos diferentes grupos de trabalho. A situação de cada navio é analisada de um modo dinâmico e objectivo, tendo em vista o planeamento das diferentes acções de forma sincronizada, garantindo a eficiente laboração de todo o estaleiro.

Contudo, além das infra-estruturas, equipamentos, ferramentas e processos, também a própria gestão segue os princípios da boa engenharia, norteando-se pela eficácia, eficiência, racionalidade e versatilidade como formas de promover mais-valias económicas, comerciais e tecnológicas.

De facto, a Lisnave opera num mercado onde as conjunturas se transformaram com especial rapidez, em função das alterações dos equilíbrios da economia e da política internacional. Numa indústria onde a globalização é expressa de um modo literal, a versatilidade e a inovação assumem-se como vectores decisivos para o reforço de uma competitividade que, em última análise, assenta na implementação e cumprimento de rigorosos requisitos orientados para a melhoria contínua, tendo em vista a optimização do funcionamento do estaleiro e a satisfação dos clientes que recorrem aos serviços da Lisnave.

Para o efeito, a gestão da Lisnave apostou, ao longo dos últimos anos, no desenho e concretização de vários sistemas dedicados ao aperfeiçoamento de processos e procedimentos considerados estratégicos, como sejam a Qualidade, o Ambiente, a Protecção e a Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, assumindo-se total controlo e monitorização dos numerosos sistemas produtivos em que se desdobra a actividade da empresa.

Neste contexto, foram definidos critérios próprios, cuja exigência normalmente ultrapassa o estipulado por instituições oficiais. A introdução e consolidação destas rotinas levaram a que, de modo natural, os serviços da empresa viessem a ser certificados, ficando assim patente, também por esta via, o vanguardismo com que a Lisnave entrou no século XXI.


LISNAVE – “Uma Jóia da Indústria Naval Portuguesa”
Edição - Lisnave - Estaleiros Navais, S.A.

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